quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Sumaré

Madrugada. Dois sentados no meio de uma tal avenida. Quem passa demonstra sempre alguma reação, sendo rindo, comentando ou apenas tentando entender. Que seja, era isso que tentávamos fazer. Entender as coisas.

Se conseguimos? Não.
Se chegamos perto? Tampouco.

Alguma coisa, entretanto, mudou. O que eu precisava era isso. Algo que me tirasse da realidade, sem me devolver bruscamente à ela quando fosse necessário. Foi um tempo de leveza, de busca interior. Tempo em que argumentos lutaram, mundos foram criados para, depois, serem desmontados em pequenos pedaços de inverdade e contradição. Contradição esta, que nos faz perceber o que procuramos.

Se conseguimos? Não.
Se chegamos perto? Tampouco.

Mesmo assim, ao levantarmos algumas horas depois, nos sentimos mais próximos da verdade.

3 comentários:

Ariane Freitas disse...

Estar perto da verdade faz bem? Às vezes eu fico bem melhor no meu mundinho de mentira...

Ricardo disse...

Eh... essa leveza eh importante. Mas relaxa, c tá indo pra Sao Tome das Letras, neh? Ah... Eh, lá é um lugar que te deixa leve...

Sr. Arquiteto disse...

Grandes madrugadas, por vezes são vazias e leves, outras digo que nem tanto.Sabe que também tenho delas, mas assuntos para outro momento.Mas devo dizer uma coisa que não digo há algum tempo, sua escrita me agrada de mais!
Muito boa mesmo, para mim ao menos.

Como foi a viagem? mande notícias!
Abraço!