quinta-feira, 16 de outubro de 2008

insanidade praticada

Dedico esse texto à pulga, que redigiu com um tal indeciso essa besteira toda...

"O celular dentro do porco chorou um brócolis do pavio. O estopim não estora e a amora digeriu o homem. Na casa do Pássaro Piu-piu.
Assim, a bicicleta sempre escravizava os morangos da Lua. Não que isso fizesse sentido, já que cada pele tem um verde meio vermelho. A mancha do sol tranformava o lençol submarino em uma torneira aberta, de onde pingaram pedaços de laranja cor-de-rosa.
Não havia solução.
Quem sabe o curso pudesse ser ministrado por uma lâmpada vazia. Um balde com tersol tinha problemas e nada poderia mudar essa situação. Foi aí que um texugo apareceu e disse:
- Desiste. Eu te conto como ela saiu de lá. Deixou o nonsense de lado e construiu em suas palavras os significados coloridos de sua alma visionária. Então morreu.
E ninguém pode, então, se mover.
Bizarro, mas o frango e o fogo continuavam a girar. O que é o frango? Ninguém podia responder até pelo fato de que para Kant isso estava errado. Enfim, inatistas são estranhos: cogito ergo sum.
A Clarice que é estranha. E o limão chorou doces batatas assadas na aula de chinelos com cheiro de esgoto.
Tapa no anjo com voz de ombro:
- Pode parar, agora!"

...estavam sóbrios, para quem ainda se pergunta.